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Acompanhamento pré e pós cirurgia bariátrica

Devo fazer cirurgia bariátrica?

A cirurgia bariátrica comprovadamente reduz mais as complicações da obesidade do que outros tratamentos para perda de peso. 
Diabetes, apneia do sono, gordura no fígado, doenças cardiovasculares e câncer são algumas das complicações que são bastante reduzidas pela cirurgia bariátrica.
Além disso, obesos graves operados vivem mais do que pessoas com mesmo Imc (índice de massa corpórea, calculado pelo peso dividido pela altura ao quadrado) que não operam.
A cirurgia também tem maior sucesso na manutenção do peso perdido a longo prazo.
Mas pelos riscos, que são pequenos, a cirurgia está indicada para:
Pessoas ente 18 e 65 anos, com Imc>40kg/m2 ou >35kg/m2 com doenças causadas pela obesidade, que já tentaram tratamento clínico para perda de peso e não tiveram boa resposta ou que recuperaram o peso.

Quem não deve fazer a cirurgia bariátrica?

A cirurgia bariátrica reduz muito as complicações da obesidade com baixo risco cirúrgico.
Porém, algumas pessoas não devem ser submetidas a cirurgia:
•    Menores de 16 anos e maiores de 65 anos
•    Imc <35kg/m2.
•    Doenças psiquiátricas fora de controle
•    Dependência de álcool ou drogas
•    Alto risco anestésico e cirúrgico
•    Dificuldade de compreender riscos, benefícios, resultados esperados e mudanças no estilo de vida necessárias após a cirurgia  

Quais os riscos da cirurgia bariátrica?

A cirurgia bariátrica tem seus riscos.
O risco de morte na cirurgia é bastante baixo, ocorrendo em menos de 0,5% das cirurgias.
No pós operatório mais precoce, mais comumente ocorrem trombose venosa, tromboembolismo pulmonar, problemas nas suturas (pontos) e hemorragia. No pós operatório mais tardio podem ocorrer hérnias internas e obstrução intestinal Essas complicações são infrequentes (<10%).
Porém, algumas complicações ocorrem com maior frequência se não prevenidas:
•    Baixa absorção de ferro, levando a anemia que pode precisar de ferro endovenoso ou transfusão
•    Aumento das bactérias do intestino causando distensão abdominal e diarreia
•    Deficiência de vitaminas B12, A, D e K, ácido fólico e tiamina
•    Doenças ósseas (osteopenia e osteoporose).
•    Queda dos níveis de cálcio, magnésio, fósforo, potássio e sódio
•    Nos casos de obesidade mórbida, sem sucesso com o tratamento clínico (medicamentos, exercícios físicos, dietas e psicoterapia) por pelo menos 2 anos, associado ou não a doenças relacionadas ao excesso de peso (diabetes, cardiopatias, pneumopatias, apnéia do sono, etc) existe a opção do tratamento cirúrgico, genericamente chamado de cirurgia bariátrica.


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